"Hoje posso dizer com toda certeza que vocês são jovens profissionais, pois já fui em várias peças de teatro com profissionais renomados e, pra mim, estão no mesmo patamar. " relata Claudia Francisco. Ou ainda quando a atriz e professora de teatro Gabriela Sabina diz: " Me emocionei, chorei e me arrepiei durante todo espetaculo. Deixo registrado que poucos espetáculos "profissionais", ou assim ditos, me tocaram de maneira tão profunda!" Quando o público sente isso a arte fala por si, sem precisar de explicações.
Na periferia também se faz arte.
Venha!
Serviço:
As MedÉias da Periferia
com a Cia Daraus Teatro
Atendimento ao publico sempre às sextas-feiras, das 18h às 19h no local ou no email
Sinopse:
Medéia, a mãe, é abandonada por seu marido José, ex-jogador de futebol e viciado em drogas que resolve se casar com Glaucia, a filha do principal traficante do morro, Mencão.
A tragédia individual da protagonista torna-se coletiva e resulta de uma situação social onde sobreviver é a ordem. Neste contexto de fome e miséria, que vontades tem essa mulher de sobreviver uma vez que perde junto com o marido o único momento em que a realidade é esquecida, o leito conjugal?
Diante da dificuldade de viver a tragédia social cotidiana sem o marido, Medéia deixa-se agir pelo ciúmes e resolve vingar o seu sofrimento individual na favela onde vive.
E é este local, desmembrado em outros personagens que traz o coro grego presente também nesta releitura. O tempo todo o espetáculo dialoga com a estrutura clássica, sem deixar de trazê-la para a atualidade.
clique aqui e leia a crítica feita por um morador da Vila.
ou clique aqui para ler a crítica (a 2ª) feita por outro morador.
Clique aqui e leia o depoimento da jornalista Fernanda Nobre.
O grupo
Após 10 anos de trabalho com jovens universitários, a Cia Daraus fixa sede na periferia de São Paulo, Zona Norte.
Retratar, a partir de textos da dramaturgia universal, a realidade vivida pelos moradores das favelas de SP é o principal objetivo da nova Cia Daraus que em 2009 monta uma releitura do clássico A mandrágora de Maquiavel e em 2010 uma nova releitura de Medéia, de Euripedes.
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