por Carlos Ronchi
Observação critica de um critico sem critica
Sempre existiu uma necessidade dentro da Vila Albertina de um espaço teatral, pois bem, a Cia Daraus veio para suprir esta necessidade.
Em uma rua movimentada da Vila, em mais uma garagem como muitas daquele local, ali esta a Daraus. Já comentei com pessoas moradoras do local, “fãs de teatro” (as mesmas que tem que ir até o centro de São Paulo para assistir a uma peça) que havia um teatro dentro da Vila, o que eles me disseram? “Ah, abriram um teatrinho ali, mas nem sei no que vai dar”. Pois bem, fui lá eu assistir a peça, sozinho, pois os mesmos “fãs de teatro” não quiseram ir.
"As MedÉias da Periferia", por ser uma tragédia, não é daquelas peças que você senta e fica relaxado, só observando e se deleitando com suas gargalhadas solitárias; você fica desconfortado, inquieto, uma agonia desse a garganta, mas é uma agonia gostosa, algo que te faz sofrer, mas ao final faz você aplaudir de pé e pedir bis. Há duas parte extremamente agonizantes na peça, o canto de Medeia (canta Gota d’água) e a história do pai, que enquanto estava bêbado, matou seu filho a pauladas.
Não quero que leiam este texto como uma critica, pois apenas mostrei o que senti o que pensei porem, não é possível escrever tudo que se sente. Para todos que gostam de ler uma boa critica: como se pode criticar uma obra de arte como essa?
Carlos Ronchi é morador da Vila Albertina e integrante do grupo Teatro Silva.
Leia também a crítica de Vinicius Gonçalves (clique aqui)
Clique aqui e leia o depoimento da jornalista Fernanda Nobre sobre a peça "As MedÉias da Periferia".
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