sexta-feira, 2 de abril de 2010

A espiral do tempo.

E eis que voltamos ontem onde tudo começou.


Lá em janeiro de 2009 quando resolvi retomar a CDT depois de quatro anos e meio parada tinha um objetivo. Fazê-la ser um grupo de ex-vjs que me pediam para fazer mais teatro quando terminavam seu tempo no programa.

VJ para quem não sabe é o nome do Programa Virando o Jogo, da Fundação Gol de Letra, onde trabalho como arte-educador desde 2003.

Mas eu queria que a CDT fosse algo independente e por isso comecei a procurar um espaço na Vila Albertina para ser a sede do grupo. Enquanto esse espaço não aparecia solicitei à FGL a utilização do espaço e por questões internas esse espeaço naquele momento não foi aberto para nós.

Aí surgiu a OSAM (Obra Social Andre Marcel) que nos acolheu. E não é que fomos tão bem acolhidos que resolvemos ficar ali e mudamos a cara do projeto. Ao invés de sede própria, parceria. Ao invés de ex-vjs, jovens interessados em fazer teatro.

O grupo foi tomando forma.

Chega novembro e vamos como parceiros da OSAM participar do evento de final de ano deles no CEU Jaçanã. A coordenadora cultural de lá gosta do que vê e nos convida para uma nova parceria.

Ao mesmo tempo, a FGL muda seu quadro interno e me convida para ser o responsável na instituição do Núcleo de Artes do Corpo de Jovens. Como primeira ação, proponho uma parceria com a CDT.

Depois de tudo isso, ontem abrimos o projeto Quintas Culturais também lá!

Boa apresentação, 53 pessoas (de um total de 80 ingressos). Bastante jovens, número completo do limite de crianças permitidas e pouca comunidade.

Depois dessa temporada algumas coisas vão se delineando e fica claro que o Quintas Culturais tem desafios diferentes em cada pólo:


FGL - um lugar onde a comunidade é pouco presente e não se mobiliza muito a ir até lá. Desafio: trazê-la para este espaço com a frequencia do evento.
CEU - a segunda apresentação de A mandrágora e o primeiro Sarau mostraram: o público vai e lota, mas o desafio é levar para as quintas o que fala diretamente a eles. Aqui é muito importante que o projeto seja realizado pela Rede de Cultura da ZN e este é o desafio.
OSAM -  bom público, boa acolhida. São tão acolhedores que temos dificuldades de marcar o  quintas lá. Desafio: abrir agenda para que ele aconteça pelo menos uma vez por mês.

Dani Ciasca

Acompanhe nos próximos dias quem somos nós que fazemos a CDT e o que estamos fazendo para a próxima encenação.

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